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Aumente a produtividade da sua oficina: aprenda como avaliar!

Olá, oficineiros e oficineiras do Brasil!


Escrevo aqui para compartilhar com vocês dicas inspiradas no meu trabalho diário que busca tornar a sua oficina ainda mais lucrativa. Nos últimos dias, alguns questionamentos frequentes me levaram a escrever sobre um tema polêmico: "oficina cheia, muito serviço, mas faturamento sem crescimento”.  Neste momento o principal questionamento é: o que está acontecendo? Se vem identificando esse problema em seu negócio, este conteúdo e checklist foram feitos para você!


Oficina cheia, infelizmente não é sinônimo de produtividade e muito menos de lucratividade. Pensando nisso preparei este checklist composto de sete etapas para que você possa avaliar como anda a produtividade do seu negócio. 


Etapa 1 - Mesmo que seus serviços sejam precificados por tarefa, estabeleça uma referência de valor/hora. Você provavelmente já faz isto de forma inconsciente quando elabora os seus orçamentos. A dica é, faça o cálculo do valor da hora x tempo de execução do serviço, desta forma você terá um valor justo pelo trabalho. 


Etapa 2 - Realize um levantamento de quanto a sua oficina vendeu de serviços por período na OS, na semana e no mês. 


Etapa 3 - Faça a divisão do valor de venda de serviços pelo valor de referência, assim você terá a quantidade de horas que sua oficina vendeu para uma OS, na semana e no mês. E é por este motivo que oriento você a registrar separadamente a venda de peças da venda dos serviços. 


Agora vamos imaginar o seguinte cenário: sua oficina tem dois profissionais técnicos e ambos trabalharam 20 dias úteis. A jornada deles é de 44 horas semanais, o que totalizou 176 horas mensais. Com base nesses dados vamos avaliar o quanto os serviços vendidos estão rendendo seguindo as próximas etapas. 


Etapa 4 - Levante a capacidade de produção da sua equipe. 


Atenção! A capacidade de produção é diferente da remuneração da folha de pagamento.  


Vamos levar em consideração o nosso exemplo com dois funcionários, onde ambos possuem o repouso remunerado aos domingos. Neste caso, os funcionários totalizam 220 horas de trabalho/mês. Vale ressaltar que neste cálculo são consideradas apenas as horas úteis, que são 176 horas, totalizando assim com os dois profissionais 352 horas úteis/mês. 


Etapa 5 - Como sabemos, homem não é máquina, por isso temos que considerar o tempo de parada dos funcionários para suas necessidades fisiológicas: tomar água, ir ao banheiro e pausa para se alimentar. Levando esses momentos em consideração no cálculo, existe uma quebra de 15% no tempo de trabalho. Sendo assim, às 352 horas úteis se tornam 299 horas de trabalho. Lembre-se esta é a capacidade máxima de produção de serviços na oficina. 


Etapa 6 - Agora você tem dois números, com isso faça a divisão da quantidade de horas que viraram vendas pela capacidade máxima de produção da oficina. 


Etapa 7 - Por fim, avalie os resultados: se o número na etapa anterior for igual ou superior a 0,73, você está conseguindo transformar em venda 73% da capacidade da sua oficina. Se você atingiu esses indicadores, sua oficina está igual ao resultado sadio que é comum no mercado. Caso você não tenha atingido esses indicadores, faça uma avaliação de onde estão as perdas. Em muitos casos o problema está ligado ao atraso na entrega de serviços ou até mesmo na formação do preço de venda. 


Esta é só a primeira análise que faremos juntos. Continue acompanhando os checklists sobre gestão para obter uma oficina ainda mais lucrativa. Até a próxima, um beijo no coração!


Karine Quinjalmo – Rainha das Oficinas

Mãe do Enzo

Consultora especialista na gestão de oficinas

Mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva

Influencer para o segmento

@karinequinjalmooficial


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